terça-feira, 9 de novembro de 2010
Azeites dos deuses
Fiz uma matéria para o Bom Dia Brasil sobre azeites com um italiano que veio ao Rio dar um curso de provador de azeites. É a segunda vez que ele vem por aqui. Chama-se Mauro Martelossi e dirige a Agência Internacional do Azeite Extra-Virgem. Martelossi trouxe dez azeites topo de linha da Italia para degustação ao final do curso. Um deles é feito regularmente, pela mesma família, na Umbria, desde 1639. É incrível a tradição dessa gente. Martelossi despreza essas denominações DOP, IGT, etc. Diz que o selo não traz nada para o produtor, nem para o consumidor, mas enriquece a entidade que cria as denominações. Mostrou um filme de 20 minutos de um azeite feito na Sicília, que não tem qualquer selo DOP. O azeite é um primor. As azeitonas de três tipos são colifas cuidadosamente. Depois são lavadas e em seguida prensadas a frio, numa temperatura controlada, que não pode, de jeito nenhum, passar dos 27 graus. Depois a pasta é filtrada para separar a água do óleo. Sai um oleo verde, grosso. O Mauro Martelossi diz que só de ver, ele lembra do cheiro. A gente ficou imaginando o perfume do azeite bruto. Uma coisa... Como está chegando o dia da minha viagem a Portugal, fico pensando nos azeites que vou provar e comprar por lá...
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Poxa Sandra, que covardia este texto. Sou louca por azeite e não estou de viagem marcada para Portugal... Terás que trazer um "bucadinho" na mala para os amigos! Bjos
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