Pela primeira vez, tivemos todo nosso equipamento preso na alfândega. Domingo era dia de operação padrão e de funcionários mal humorados. O funcionário que apreendeu todo o nosso material nos explicou que normalmente não teríamos problema de entrar com o equipamento em Portugal. Temos todos os documentos e notas, uma exigência da receita federal no Brasil, mas aqui-explica ele- uma antiga lei, que normalmente não é levada em consideração- obriga a termos um despachante português, que ateste junto às autoridades que vamos voltar com o mesmo equipamento que entrou no país.
"Tenho a certeza de que vocês são pessoas de boa índole" - nos diz o funcionário zeloso de deu oficio. " Mas o despachante é nossa garantia."
Creio que enfrentamos aqui os pais da burocracia brasileira. Eles têm muito mais tradição no ramo, anos de experiência. Agora vamos passar o domingo atrás de um despachante oficial.
Alias, despachante, gente, só nesta segunda feira. Eles não trabalham no sétimo dia, claro.
Na segunda, foi um dia inteiro de rodar atras de despachantes que queriam dos cobrar os olhos da cara pela liberação do material. Um drama.
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