Um local repleto de bons vinhos e de história. A Quinta foi um presente de
D. João V em meados do século dezoito a Dona Maria, sua amante. É ela que dá nome aos vinhos feitos aqui por Júlio Bastos, produtor e enólogo. São vinhos de extrema elegância.
O rosé é -ao contrário de outros produzidos no Alentejo- muito claro, quase branco. Delicadíssimo. O Amantis viognier, tem um leve defumado, "sabe ao xisto" do terreno em que nascem as uvas.
Os tintos ricos em especiarias tem toques aveludados. Diz Júlio que gosta dos vinhos austeros e é isso o que ele faz. E bem .
Provas de vinho são aulas para os nossos sentidos. O desafio é que nem sempre a gente está "com boca" para provar, experimentar, apreender. São muitas provas. De manhã, de tarde e à noite. Tres vezes ao dia. cada uma tem, no mínimo, seis vinhos. Provamos, sentimos o vinho e, sim, cuspimos fora. Senão o corpo não agüenta. Mas são aulas incomparáveis. O que se apende aqui, não se esquece jamais.
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