José Maria da Fonseca
É uma das mais tradicionais casas produtoras de vinho. Em 1884, quando seu fundador ainda era vivo, mandaram barris de moscatel de setúbal para o Brasil. Não conseguiram vender e tiveram que voltar com os barris. Quando provaram, viram que o vinho estava melhor. De alguma maneira, a travessia do Atlântico havia contribuído para o envelhecimento do moscatel. Esses vinhos passaram a se chamar os Torna Viagem. Isso passou a ser feito nos anos de grandes colheitas, ate os anos 50. Hoje apenas os colecionadores possuem tais vinhos, mas em 2000, para comemorar os 500 anos a JMF embarcou seis toneis para o Brasil no Navio-escola Sagres. Hoje eles estão expostos no museu. Um sétimo tonel ficou em Portugal e foi chamado de testemunha. Um dia -dizem eles- vão abrir e ver se realmente a viagem melhora os moscatéis.
Quando a JMF fez 150 anos, novamente embarcou toneis no Sagres, desta vez para uma volta ao mundo. De novo deixaram um em Setúbal como testemunha. E também guardaram o grupo no museu da vinícola. Será que um dia terão coragem de abrir e comparar os vinhos? Melhor manter a lenda, não é mesmo?
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