Foi assim na degustação da Decanter promovida no Giuseppe Grill, no Leblon para jornalistas e amantes dos vinhos. A maioria franceses, porque 2011 foi o ano da França para a importadora que fechou muitos contratos com pequenos e especialíssimos produtores franceses. A Decanter tem mesmo essa fama de descobrir vinhos de boutique com ótima relaçao preço qualidade. Mas na desgustaçao de hoje o que mais encantou, além dos saborosos franceses, foram os diferentes vinhos que eles trouxeram da Croácia, da Eslovenia, da Hungria. Vamos lá:
Comecamos com o champagne De Souza, feito por um descendente de portugueses na cidadezinha de Avize, uma delicia de cidade champanheira. Cuvée 3A brut Grand Cru, ums assemblage de tres grand cru: Avize, Ay e Ambonnay. Um champagne sequinho, mineral, refrescante, com jeito de verão. Depois o Vouvray Sec 2007, um vinho feito 100% com chenin blanc, cheio de nuances. E meio um ilatliano, La Rocca 2007, 100% Garganega, surpreendente. Uma pequenissima produção do Veneto: 32 mil garrafas.
E começou a farra: um Rebula Opoka 2007, vinho esloveno. Show que quase deixou o paco um Albariño de Fefiñanes, 2007, das Rias Baixas da Galicia, uma terra em que as vinhas vão quase até a beira do delta do rio e seu encontro com o mar. Sabe a marisco, tem um quê de salgadinho. E então o arraso: um vinho do Jura, o Côtes du Jura Savagnin 2004, sabendo a jerez, daquele jeito que só os vinohs do Jura sabem ser... Mais? Sim, mais! O primeiro dos tintos
Korta Katarina, Plavac Mali 2007, agora um croata! Um ceirinho de anchova, de alicci, totalmente mediterrâneo. E o desfile dos classicos franceses, um Vacqueyras, um Nuits Saint Georges. E então um alemão: Spatburgunder Dernauer Pfarrwingert 2007, um pinot noir interessantíssimo. E um Chinon, feito de vinhas velhas, de 57 anos, cem por cnto cabernet franc espetacular e mais novidades: um Teodor Rdece Selekcija 2008, outro esloveno, que permanece na madeira por 45 meses, quase quatro anos, sim senhores! Imaginem os aromas e sabores que tinha essa jóia. De ainda tivemos um húngaro, produzido por Attila Gere, um merlot muito bom e um siciliano, o Gulfi Nerobufaleffj 2006. Foi um desfile de top models! E não acabou aí porque depois dessa degustação veio o almoço e com ele mais três mimos: um Ferrari, riserva Lunelli 2003 do Trentino com seu gosto de vinho da montanhae do frio, um tinto do Minervois, com seu sabor de grenache, carignan, syrah. Umas das combinaçoes de uvas que mais gosto e pra terminar um Marsala, ah, o Marsala... E uma saudade dos gostos e dos perfumes de uma deliciosa tarde.
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