sábado, 12 de novembro de 2011

A quinta da Bacalhoa

Palácio  e Quinta da Bacalhoa 



O palácio, construído no século XV,  pertenceu aos reis de  Portugal.   No século dezesseis,  os herdeiros do vice rei das Índias reformaram todo o palácio que   ganhou  jardins, fontes  painéis de azulejos . Hoje, a Quinta dá nome a um dos mais  conhecidos vinhos portugueses e faz parte da rota dos vinhos na região de Setúbal. 
Numa das varandas do palácio, transformada em sala de almoço,  tivemos outra aula de historia e de vinhos, à mesa, como preferem  os portugueses. 
Começamos com o espumante  Loridos, servido com castanhas cozidas. 
Onze de novembro é dia de São Martinho, um dia para  comer castanhas e beber vinhos, de acordo com nossos anfitriões. 

O queijo do Azeitão , amanteigadissimo, cem por cento ovelha foi nossa entrada, com um vinho branco com 50 por cento de uvas sauvignon blanc, 25 por cento de semillon e 25 por cento de alvarinho. Com o arroz de pato, tomamos o tinto Quinta da Bacalhoa, com noventa por cento de cabernet sauvignon. E em seguida o Palácio da  Bacalhoa, com mais madeira, mais concentração. Um vinho mais moderno, talvez. Leva 10 por cento de Petit verdot, trinta por cento de merlot e 60 por cento de cabernet sauvignon. Com a sobremesa, um sorvete de queijo com  petit gateau, o moscatel de Setúbal, 100 por cento.  E depois o esperado moscatel roxo, um vinho raro. O moscatel  junto com o Porto e o Madeira forma o trio dos vinhos generosos de Portugal,  os vinhos licorosos. 
Os copos  usados no palácio são desenhados especialmente para vinhos portugueses, tanto brancos  quanto tintos.  Os moscatéis são servidos em copos menores. 

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