segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

link para que vocês vejam a coluna Arte da Mesa gravada no Foz Velha, no Porto em 2007.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM781080-7823-ARTE+DA+MESA+A+DESCOBERTA+DO+VINHO+DO+PORTO,00.html

A viagem dos Vinhos - Uma boa coincidência

Foi uma semana inteira, intensa e corrida pelos caminhos do vinho português. Uma ótima visita. Um grande aprendizado. O grupo era excelente. Marcelo Katsuki, da Folha. Marcelo Copello, do Mar de Vinho, Bruno Agostini, do Globo, Deise Novakoski, do Eça, do GNT, de tantos lugares, Joãosinho de Souza , que foi do Terzetto e está na Julieta de Serpa. Vários sommeliers, amantes do vinho, jornalistas, todos legais. Um grupo de Angola animadíssimo. E as assessoras da Viniportugal e da Cia de Divulgação, Carla Pereira e Andrea Fantoni, incansáveis. No ultimo dia, me perdi do grupão e da minha própria equipe. Fiquei vendo coisas na internet e arrumando mala. Quando vi estava só na minha última noite em Portugal. Não  ia dar certo! Liguei pra Deise e fui encontrar com ela, Bruno e Carlos Lucas, enólogo e vinicultor português que faz no Brasil o Rio Sol no nordeste. Uma delícia. Eles estavam no lugar que eu queria ir.  Era o Foz Velha, restaurante que filmei em 2007 com minha equipe para o projeto "1808, a Corte no Brasil". O chefe Marco Gomes é uma simpatia, além de uma fera na cozinha. Quando soube que eu estava lá, o chefe veio ao salão e quase chorou de emoção ao lembrar da matéria que saiu no Bom Dia Brasil, durante o projeto 1808. Foi muito legal voltar à Foz Velha e reencontrá-lo. Acabou sendo uma noite memorável regada a bons vinhos. Um encontro para guardar no coração!
Aliás esse pudim de castanhas que aparece aqui no blog é dele também.
Na Sala Ogival da Viniportugal, no Terreiro do Paço, a gente conheceu o vinho em hmenagem a Obama: Yes, we can  

A melhor de todas as águas do mund. Garanto: cura ressaca!

                                                   A rota dos vinhos!
Quinta das Lágrimas, em Coimbra. No local foi morta Inés de Castro, a aia que se casou secretamente com o rei D Pedro I deles. Não confundir com o D Pedro nosso que pra eles era IV. Inés é aquela do ditado: "agora é tarde, Inês é morta." Ele se casou com ela e a familia real mandou matar a plebéia. Pedro desenterrou o corpo de Inês e a coroou rainha diante de toda a corte.

 Para homenagear esse amor que a morte não separou, os portugueses fizeram um vinho

 Esse aí é o leitão da bairrada, assado em forno de lenha e que adentrou assim, tostadinho, o café do posto onde estávamos a  botar combustível no carro. Ficamos com um olho comprido pro leitãozinho....
                                        Farturas à Sandra. Em Coimbra. Uma camel|ô de guloseimas,
                                    Jantar no Vintage House, em Pinhão, no Douro. Lindo lugar.
                                         Olha a vista!
                                            E a luz do Douro é uma beleza diária. Um sonho!
A placa indica os caminhos do meu DNA: Sabrosa e Vila Real, terra de meus avós e bisavós   maternos, os Barros Pinto. Ainda há Barros Pinto a fazer vinho por lá.
                        Nossa Senhora das Uvas. Tem toda a minha devoção.

                                             Os barris de carvalho novo francês
                                    A bela paisagem do Douro na Quinta da Foz
                                           O vinhedo na Quinta da Foz

 No The Yeatman, um dos lugares mais chiques do mundo, o chefe Ricardo Costa arrebenta na cozinha. O homem é fera!
 Vieiras e gambas vermelhas do Algarve sobre purée de aipo trufado....
 Bacalhau negro do Alasca com mini alhos verdes franceses, pinça de lavagante, o lagostão português e pele crocante do bacalhau  em cima de tudo...
 Pudim de Abade Priscos: uma clássica delícia natalina
  A mesa de Natal do chefe do Yeatman. Ao fundo cai a tarde no Douro.
                                                           Feliz Natal!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A viagem dos Vinhos

Estou em Portugal, no meio de uma viagem de gastronomia e vinhos. Eis que chegamos ao Alto Douro, justamente às terras de onde sairam meus avós e bisavós  para o Brasil É Sabrosa, uma vila cercada de vinhas e oliveiras e pinheiros por todos os lados e onde me dizem que ainda há Barros Pinto - o nome da familia de minha mãe- a fazer vinhos por aqui. Não temos como parar e  procurá-los. Estou a trabalho e o tempo é curtissimo com tantas coisas interessantes  que há para ver e provar e filmar. Um dia eu volto e quem sabe, os encontro. Aqui comi um dos melhores azeites de minha vida. Tomei vinhos excelentes. Um Porto 66 que pra sempre ficará na memória e nos sonhos. Amo Portugal.